A resposta é não e muitas vezes chega ser feito duas ou três vezes o replantio. A afirmação é da pesquisadora da Embrapa Trigo, doutora Leila Maria Costamilan. Após o aparecimento da podridão radicular causado pela fitóftora em soja, as chances de replantio são grandes.
Na palestra que proferiu durante o Fórum Norte Gaúcho da Soja, realizada nesta sexta-feira (27/09), ela esclareceu dúvidas sobre esta doença que na safra 2018/2019, foi intensa devido períodos de chuva em setembro, outubro e novembro.
Segundo a pesquisadora, houveram muitos replantios e prejuízos. Ela destacou os sintomas da doença e o manejo. “O que provoca a morte da planta são micro-organismo do solo, que aguardam uma cultivar suscetível, um solo compactado, sem rotação de cultura e períodos prolongados de chuvas”, explicou.
Conforme ela, a doença na região de Passo Fundo, teve os primeiros registro em 1993 com picos de aparecimento em 2005. Desde lá os detentores de sementes estão prestando atenção e realizando estudos para obtenção de cultivares mais resistentes a esta doença.
Redação: Fonte Agência de Jornalismo
Fotos: Cleber de Oliveira